A bebida do amor
Às vezes, quando me sinto
Solitária, desesperançada,
Procuro, numa taça de vinho,
Desabafar minha alma sofrida.
Entontecida e entorpecida,
Vislumbro, numa névoa,
Tua boca, que me convida
A um apaixonado beijo.
O vinho, a bebida do amor,
Desperta meus desejos mais íntimos,
Envolve meus pensamentos
Numa nuvem de prazerosa ilusão...
Fazendo com que eu me sinta,
Numa espécie de magia,
A mulher ardente e lasciva,
Que eu já fui um dia...
...E viajo nesse sonho louco,
Porém de uma doçura inebriante,
Que traz pra pertinho de mim
O meu imaginário amor.