A bebida do amor

Às vezes, quando me sinto

Solitária, desesperançada,

Procuro, numa taça de vinho,

Desabafar minha alma sofrida.

Entontecida e entorpecida,

Vislumbro, numa névoa,

Tua boca, que me convida

A um apaixonado beijo.

O vinho, a bebida do amor,

Desperta meus desejos mais íntimos,

Envolve meus pensamentos

Numa nuvem de prazerosa ilusão...

Fazendo com que eu me sinta,

Numa espécie de magia,

A mulher ardente e lasciva,

Que eu já fui um dia...

...E viajo nesse sonho louco,

Porém de uma doçura inebriante,

Que traz pra pertinho de mim

O meu imaginário amor.

Valderez de Barros
Enviado por Valderez de Barros em 01/09/2010
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