DEGELO  COM  AMOR


Mesmo em clima frio
Amar sem medida
Gera silhueta no tempo.

Na chegada do sol
Ainda que degele
O amor fica abstrato.

Fenece o concreto
Agora, invisível evidente
Zelo pelo que é certo.

Mesmo restando o galho
À espera do coraçao gelado
Lembrança da silhueta.

Feito pássaro em repouso
A cantar amor decadente
Zerando teor da ampulheta.

Basta olhar soslaio de ações
Em direção ao bem-amado
Mais galhos, mais corações.








LeandroRecife
Enviado por LeandroRecife em 05/09/2010
Reeditado em 13/09/2010
Código do texto: T2479088
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