Nada adianta nesta noite

Algo chama lá fora

Noite está calmo, porém nublado

Não se ouve nada

Além da sua própria imaginação

Silêncio torna ambiente preocupante

A mente se faz pensar vazio

Desequilíbrio e choras bastante

Vozes se fazem ouvir pela sala

Dor mora em teu coração amado

Algo ronda tua casa em gargalhadas

Nada se vê em tua mente fria e agitada

Passos se faz ouvir pela redondeza

Algo se traz lentamente em direção certa a ti

Medo... nem sabe quem és tu?

Tu choras? Choras para quê?

Corpos estão suando frio além do teu

Não chore nesta noite calma...

Estás em pleno choque de desespero

Será que tu não entendes que as vozes estão conturbadas?

Então chora... Então chora cada vez mais...

Faz-se ouvir gritos pela casa em mente

Nada adianta nesta noite calma, porém nublado

Algo te acompanha e nada se faz pensar

Será que são os próprios pensamentos a suicidar-te?

Meio complicado estas vozes que não param de gritar

Nada se entende... Por que isso?

Cadê o mundo grande e as coisas mais belas da vida?

Tudo escuro e uma luz bem forte se fazem chegar

Vozes estranhas não param de gritar e chamar

Não te chora... Não te chora...

Próprios sonhos estão sufocando-te

Sangra-te e não acorde agora

Nem imagina quem és tu?

À noite está acabando em segundos

Corpos se mantêm vivos sobre a febre que te alucina

Madrugada já vem se aproximando

Ronda imaginária se mantém em tua residência

Nada adianta nesta noite calma, porém nublado

Não acorde desta realidade...

As gargalhadas hipnotizam-te e nada se ouve

Mentes estranhas te mataram

Tudo simples acabou

Voz estranha se calou

Para outro mundo te mandou.

Último Poeta
Enviado por Último Poeta em 25/09/2006
Código do texto: T248996