matinados...

aqui, num suspiro de jade, sussurra a manhã cuspindo a névoa que a turva...

ali, na beira da mágoa,uma corça corre ao vento espantando pássaros de trevas...

mais além, onde a montanha torce o vale, tropeça a distância em vozes de assobio...

lá longe, muito longe, um peito de menina amamenta o dia de olhos pendurados...

para lá do infinito, silenciosa é a voz que debita metáforas, magoadamente, choradas...