Viva!
Antes que o vazio caia como negras pétalas
sobre a sua tez,
que o sangue grosso coagule
nas gargantas emudecidas
e o trigo apodreça
sem nunca tornar-se pão.
Antes que o corpo quente e macio,
Cubra-se de marcas que não cicatrizam.
Sem cortinas,
soníferos,
vômitos,
muros,
fumaças
e medos...
viva!