Reflexão

A penumbra sutil da esperança

Viçosa, enfeita a vida

Penetrando nosso espírito, levemente

Cobre nosso olhar, o manto da lembrança

Aquecendo a “ilusão" entorpecida

Num desafio irreal e displicente

Tão rara a ilusão verdadeira

Paira doce e farta, em nossos devaneios

Perdendo-se frente a realização...

Teu vulto é a incerteza derradeira

Abrigo protetor de vãos receios

Templo abençoado de paixão

O Homem, por tendência natural

À tudo ama, à tudo se apega

Surpreendendo toda a criação...

Espécie estranha... um tanto original

Que muitas vezes renega

A força enorme de sua paixão...

Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de Desenvolvimento de Pessoas

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 16/06/2005
Código do texto: T25122