Foto Google. Fonte sonora e luminosa, recentemente reinaugurada aqui em Brasília. Um ótimo local para namoro...
JARDIM DE CASIMIRO
Perpassa-me um vento de epopeia
Que a névoa da lembrança tange e tinge
Na poeira do tempo o ceu que cinge
No veu de alvura a nuvem de uma ideia.
É o festival das flores em assembleia
O girassol dourado – altiva esfinge -,
Este ouro que o astro-rei na pele ginge
Ao frio quando à noite a lua estreia.
E nasce um novo tempo entre quimeras
Raios de sol e de brisa travessos
Em rosas da ilusão por que suspiro
E eu vivo no jardim das Primaveras*
À procura de abrigo entre os meus versos
Nas flores do jardim de Casimiro.
(Hermílio)
*Aqui me reporto à primavera, estação que vivemos,
e As Primaveras, que reúnem a obra poética de
Casimiro de Abreu, morto aos 21 anos.
PRIMAVERA
Hoje é primavera.
No jardim do coração
restaram os espinhos
(Hermílio)
GIRASSOL DO TEMPO
Jogo no ar
as cinzas do meu sonho.
No mar,
meu líquido olhar
oceano.
E o girassol do tempo
que em meus dias ponho
como um rondó de Bach
sola um “bachiano”
(Inter) calado em mim
suave e risonho
tocando assim
piano...
piano...
(Hermílio).
JARDIM DE CASIMIRO
Perpassa-me um vento de epopeia
Que a névoa da lembrança tange e tinge
Na poeira do tempo o ceu que cinge
No veu de alvura a nuvem de uma ideia.
É o festival das flores em assembleia
O girassol dourado – altiva esfinge -,
Este ouro que o astro-rei na pele ginge
Ao frio quando à noite a lua estreia.
E nasce um novo tempo entre quimeras
Raios de sol e de brisa travessos
Em rosas da ilusão por que suspiro
E eu vivo no jardim das Primaveras*
À procura de abrigo entre os meus versos
Nas flores do jardim de Casimiro.
(Hermílio)
*Aqui me reporto à primavera, estação que vivemos,
e As Primaveras, que reúnem a obra poética de
Casimiro de Abreu, morto aos 21 anos.
PRIMAVERA
Hoje é primavera.
No jardim do coração
restaram os espinhos
(Hermílio)
GIRASSOL DO TEMPO
Jogo no ar
as cinzas do meu sonho.
No mar,
meu líquido olhar
oceano.
E o girassol do tempo
que em meus dias ponho
como um rondó de Bach
sola um “bachiano”
(Inter) calado em mim
suave e risonho
tocando assim
piano...
piano...
(Hermílio).