Traiçoeira
Move-se no escuro a sorrateira serpente.
Esconde o destino certo, disfarçada entre as folhagens.
Engana a quem não a conhece, enquanto prepara o veneno.
Seu bote ninguém esquece, um ferimento pequeno...
e quando escorre nas veias de quem por ela foi picado,
o sangue que pulsa a doença de um querer envenenado,
dilui a cura em sangrias, na ilusão das visagens...