Sou filha de Deus, sim senhor!
Algo que, jamais negarei!
Sou pecadora, como os demais,
Por certo ao Céu, tardarei!

Porém falsamente não rezo,
Nem carrego a alma, com fel,
Mas aqueles que eu prezo,
Sacio, com palavras de mel!

Se almas funestas se agacham,
Por entre intriga e malquerença,
Trato-as com figas e agoiros,
Pois sofrem de vil doença!!


Choram lágrimas de cordeiro
os chacais, sem nenhum respeito,
Ferem e dilaceram os demais,
Depois, batem a mão no peito!

A verdade, existe sempre,
E depois á tona, sempre vem,
Quem me conhece, não mente,
Se diz que eu sou de "bem"!

É certo, amo erradamente,
Quem eu não devia amar,
E quem não erra, na vida?
Vai-me pedras atirar?

Pode, quem amo, partir,
Se o fizer, não o contesto,
Mas vai ter de descobrir,
A maçã podre do cesto!

Se o amor puro, ganhar,
Num duelo que não existe
Decerto, tu vais–te catar,
Vade retro, ó “Alma triste”!!!
Aguarela Matizada
Enviado por Aguarela Matizada em 30/09/2006
Reeditado em 03/01/2010
Código do texto: T252780
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