PESO DOS SONHOS

PESO DOS SONHOS

(Rita Costa 25.06.06 - Rio de Janeiro/RJ)

É sempre assim...

Carrego comigo, belos sonhos.

Que me chegam, trazidos pelas estrelas.

Sempre são enfeitados com laços

Nas cores vivas, do cetim.

E me encantam como magia.

Diante das cores, do brilho, sou euforia.

Mas depois que os laços são desfeitos.

Vejo os sonhos do presente

Virarem passado, destino de agonias...

Talvez, seja uma sina.

De quem é equilibrista de meio-fio.

Ando nele, como nos tempo de menina.

Imaginando sempre nas pedras das ruas...

Que sigo, corredeiras de um rio...

Cresci e nunca cai.

Mas sinto que mesmo sem ter machucados...

Vivo a arder, tenho dores...

Porque o destino transforma em fardos...

Todos os sonhos que trago em mim.