[Lamento do Forasteiro]

Ah, como é longa esta estrada...

que sede estranha é essa,

como me cortam estas lembranças,

como me doem estas feridas...

Escuras e tristes são as minhas veredas!

O céu aberto e claro do meu Planalto Central

é para sempre longe dos meus olhos!

Ah, nas noites caladas e frias, sentir o vento,

e colher do céu braçadas de estrelas!

Ah, como é amargo este pão!

Forasteiro eu sou...

[Penas do Desterro, 10 de outubro de 2010]

Carlos Rodolfo Stopa
Enviado por Carlos Rodolfo Stopa em 10/10/2010
Reeditado em 22/04/2012
Código do texto: T2549194
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