PELAS ESTREITAS CALÇADAS DO DESTINO

vez por outra passeio

pelas estreitas calçadas do destino

e me quedo assim

sem saber

sem de coisa alguma entender

e a mim mesma pergunto

onde estive com a cabeça

em que canto esqueci o fio de prumo

e por que

distraída

me deixei perder

o rumo

o tino

SARA GONÇALVES escrevendo versos junto aos meus! Salve, Sara, poeta sergipana que nos orgulha:

Perdi então os passos

E prendi os laços

A quem me atei

Por onde andei

Sem pegadas

Silenciam-se as calçadas

Em um andar misterioso

Os olhos dos moços

Perdiam-se sem fim

Ali, em mim.