Suturas...

Beija a noite, no silêncio desmedido...
Ouço as extremidades... Rasgo as luzes... Aprendiz.
Não dataria as luas reviradas... Seriam fachadas?
O tempo falha ao perceber que é visto... Aponterados olhos... O inseguro e insistente chamado.
Eu?... Olho as ruas... As verdades cruas...
Tenho em mim, ainda, as minhas veias.
Andarilha dos fins e meios... (Re)começos.
Bailarina, na caixinha de música... Inspiração das notas... Rotas.
Verossimilhantes são as labaredas... Da fogueira cigana. Ainda, falando da dança.
Semear... Escolhas.
Ainda brinco com as mechas... Escorregam pelas costas... Mas, não vejo mais a força propulsora de uma mina d'água... Então, a mimese está completa... Existem duas retas.
Meados de novembro... O nascimento. E o estalo de que chove e que ainda posso sentir a chuva pelas correntezas de mim.
Sabedoria e classe... Alfinetes só marcam... Agulhas e linhas dançam... Suturas invertidas no texto.


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