Dor do amor eterno

Dói mais que dor no estomago

de involuntário jejum,

esse amor que judia incomum,

arrasa por fora, rasga por dentro,

igual ferimento algum.

Esta saudade dói mais

que a falta viciada

que solidão de madrugada

e todas as marcas profundas

de constantes apunhaladas.

Dói este amor sem limite

que sinto por mais que evite

e dói feito corte a faca

por cima daquele recente

cuja dor persiste.

Dói dói, destrói lentamente...

como a máquina de moer mói

um dedo em carne viva,

assiduamente.

Suzette Rizzo_July 02, 2010