Sábado de outubro
E o sol
vertendo luz em cabelos,
Prismas em olhos,
Água salgada em corpos
E alaridos de piares em bicos.
E o vento dialoga com o calor,
sem cansaços,
ateando cheiros,
avultando o mormaço.
E as gentes,
minha gente!
De mãos dadas,
filhos na calçada
com asas de fada, risos!
E as magrelas rodando
Pedais e sonhos
Neste sábado primaveril
Que aos poucos vai se deitando.