Pra nunca mais chorar
Dorme amarrotada no peito
Uma esperança frágil
Do amanhã sereno
Da febre dos dias azuis
Me levanto da cadeira mais cansada
Fecho muitas portas pesadas
Caminho sob um sol inclemente
Desnorteada, ridiculamente trôpega
Que ali adiante eu amarre meus ais
Reserve leitos macios para ossos aparentes
Sem cortinas revirando brisas
E sem jutas aparadoras de olhares fúteis
Para que eu volte no mesmo vagão que vim
Embrulhada em sonhos praguejados