NUNCA TE IMPORTAS-TE (PARTE II)
Visitarei o teu velório,
Passearei pelo teu funeral,
Pisarei o teu jasigo,
E cuspirei no teu caixão.
A minha alma precisa do teu sofrimento murtuário
Talcomo a morte precisa da «vida»
E a tua «vida» vai ser lenta,
Dolerosa e cruel...
Na minha boca ficará o doce gosto
Da missão cumprida!
Pois mancharei a tua alma da cor do nada,
Honrarei o espirito dos que morreram por tua causa
E o meu! Porque sei que descerei primeiro,
Para preparar o meu espetáculo...
O inferno espera-nos!
Isto não são pragas!
São desejos imundo de pureza
De alguém que em criança sonhava com o teu colo
De alguém que nunca ouviu uma palavra:
Um simples Feliz Natal...
Um simples Feliz Aniversário
O sonho foi-se...
Ficou não mais do que pó
A cinza do ódio,
A nuvem do desprezo.
O desejo da tua morte.
Ela será lenta,
Dolerosa e cruel.
Agora creci...
Quero ver-te jorrar o sangue [da minha felicidade]
O sangue de todos os que morreran
Quero o teu [im]puro sofrimento como recompensa!
Odeio-te! Não o nego!
Odeio de odiar
Porque tenho sede do teu sangue,
Aquele que por irinia, e não mais que isso
É o meu!
Foram-se todos
Restá-mos nós dois...
O inferno espera-nos!!!
[a alguém com quem desperdiçei duas folhas de papel, tinta de caneta e palavras puras de sentimento verdadeiro. ODEIO-TE]