a noite, tão clara na razão
a noite, tão clara na razão,
a lua tão sol no poema,
a voz tão prenhe na boca.
e os cavalos no galope da madrugada
erguem cíclopes a pradaria...
já a cotovia prepara o canto,
ainda se fazem as adivinhações do novo dia,
que a batalhe se prepare das mãos brancas,
e a guerra seja a alma,
que os cavalos já galopam a pradaria.
Constantino Alves