a noite, tão clara na razão

a noite, tão clara na razão,

a lua tão sol no poema,

a voz tão prenhe na boca.

e os cavalos no galope da madrugada

erguem cíclopes a pradaria...

já a cotovia prepara o canto,

ainda se fazem as adivinhações do novo dia,

que a batalhe se prepare das mãos brancas,

e a guerra seja a alma,

que os cavalos já galopam a pradaria.

Constantino Alves

Constantino Mendes Alves
Enviado por Constantino Mendes Alves em 06/10/2006
Código do texto: T257381