Onde não há céu
Na constância dos dias cinzentos e frios,
o céu se iguala ao chão de cor lamacenta.
Céu... mas que céu?!
O que habito é desprovido de cores.
Só ouço os lamentos e os dissabores,
os gemidos contidos e o pranto a rolar.
Na inconstância dos sentimentos alheios
cada qual tem seus próprios meios
para esquecer o amor e odiar.