O Rei Leão

Nem o onipotente leão é majestade.

Solitário a vaguear tornou-se vagante de savana.

E se ruge, é trapaça, pois chora,

e suas presas fogem não porque o temem mas porque o penam.

Seus dentes são máscaras de bravura, pois ele é só.

E se muito lhe for dado sorte, acabará atrás de grades ou em morte vai jazer na savana que sempre o abrigou.

18/06/2002

Manoel Aguiar
Enviado por Manoel Aguiar em 07/10/2006
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