O Rei Leão
Nem o onipotente leão é majestade.
Solitário a vaguear tornou-se vagante de savana.
E se ruge, é trapaça, pois chora,
e suas presas fogem não porque o temem mas porque o penam.
Seus dentes são máscaras de bravura, pois ele é só.
E se muito lhe for dado sorte, acabará atrás de grades ou em morte vai jazer na savana que sempre o abrigou.
18/06/2002