Seguir a liberdade dos ventos

Quero o vento próprio dos ares

Não os produzidos por hélices

Quero o que encontra as paredes das conchas

E produz a sonoridades dos mares

Quero o vento que ficou atrás do arranha-céu

Não caminhou a passos largos

Até bater a porta do meu quarto, mas encolheu-se,

Seguindo a seta que dizia proibido ir em frente

Quero o vento que assanhe meus cabelos

Friorize meus tecidos

Quero àquele que encarne em minha alma

Os sabores da liberdade

Brigida Bezerra
Enviado por Brigida Bezerra em 08/10/2006
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