O HOMEM PERVERTIDO.

Manoel Lúcio de Medeiros.

O homem pervertido,

Cometendo más ações,

Do amor tem divertido,

Germinando colisões.

Uns plantando veneno,

Outros segando a morte,

Outros em busca de sortes,

Outros em fuga de hostes.

O homem quer perscrutar,

O ocultado em silêncio,

Que Deus deixou em segredo,

Neste universo imenso.

O homem quer desvendar,

Todo existente mistério,

Eis a razão de uns entrarem,

Pelo portal cemitério...

O homem pensa fazer,

Ao homem morto viver,

Mas voltar o seu espírito,

Nunca o terá poder.

O homem não se conforma,

Com muitos planos que faz,

Tencionam ainda outros,

Que sua vida desfaz.

O homem pensa em armas,

Para equipar-se melhor,

Pervaga, diz: Que defesa!

Nos caminhos posso ir só!

Porém não vê o perigo,

Que a própria mão conduz,

A arma que tem por defesa,

Qual de tocha de fogo acessa,

Pode lhe queimar primeiro!

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Malume
Enviado por Malume em 08/10/2006
Código do texto: T259444