O HOMEM PERVERTIDO.
Manoel Lúcio de Medeiros.
O homem pervertido,
Cometendo más ações,
Do amor tem divertido,
Germinando colisões.
Uns plantando veneno,
Outros segando a morte,
Outros em busca de sortes,
Outros em fuga de hostes.
O homem quer perscrutar,
O ocultado em silêncio,
Que Deus deixou em segredo,
Neste universo imenso.
O homem quer desvendar,
Todo existente mistério,
Eis a razão de uns entrarem,
Pelo portal cemitério...
O homem pensa fazer,
Ao homem morto viver,
Mas voltar o seu espírito,
Nunca o terá poder.
O homem não se conforma,
Com muitos planos que faz,
Tencionam ainda outros,
Que sua vida desfaz.
O homem pensa em armas,
Para equipar-se melhor,
Pervaga, diz: Que defesa!
Nos caminhos posso ir só!
Porém não vê o perigo,
Que a própria mão conduz,
A arma que tem por defesa,
Qual de tocha de fogo acessa,
Pode lhe queimar primeiro!
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