Solidão

Que solidão é esta,

Que às vezes me bota tão triste

Não adianta carinho ou festa,

Quando sei que nada existe.

Parece, não tenho certeza,

Que tudo é ilusório,

Nem reza nem oratório;

Levou-os a correnteza.

Nesta vida malvada,

Sem deus, santo ou nada

Flui a vida desgraçada

Profana e não sagrada.

Sem sair desta ingrata,

Fico sem mesmo saber

Estou perdido na mata

E tento sobreviver! - Santa Rita Durão

Não é dele não?

Então é meu mesmo, irmão!

Jorge Cortás Sader Filho
Enviado por Jorge Cortás Sader Filho em 09/11/2010
Reeditado em 15/05/2011
Código do texto: T2606531
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.