Cortesia, um gesto de amor

Quando, amargurado estava

E só via beleza em minha dor

Como um cometa, um clarão

A dor se foi e a beleza ficou

Bendita sejas inspiração

Que ao andar na rua me tomou

Escrevo agora enquanto ando

Devem pensar que louco estou

Por fim, neste balcão de padaria

Tomo um café, apesar do calor

E a atendente, seu nome é Janaína

Me diz que simpático eu sou

Para agradecer a cortesia

Tão delicada como uma flor

E o sorriso primaveril que tanto me cativou

Registro agora neste verso o seu gesto de amor

Para atrair a simpatia

Seja ela de quem for

Há que haver pureza d'alma

E a todos olhar com muito amor