mortiço
Na solidão do último cigarro do dia
No vazio da aguada espera domingueira
Na calha podre por onde escorre a chuva
Na válvula do carro estacionado à porta
No prato sujo do almoço encomendado
No detergente que amolece a gordura
Em todas essas inutilidades permanece
A sua ausência
Aquele jeito bom
Que você dava
em tudo