Delícia

Desconhecidas sensações invadem,

a alma do poeta errante,

flutua entre flores,

sombras e, no porvir, cores

Um mundo se descortina

se mostra, o instiga.

A violência do desejo,

despertada em poucos beijos,

deixa-o rendido, confuso.

De inconsciente e profano

o gosto, o cheiro humano,

penetram todos os sentidos

violentam o fundo da mente

ansiosa em suspense.

Suspensa pelas delícias

das promessas, das carícias...

*brigadinha pela inspiração, delícia!!