Columbina

Tu que fazes nascer poemas,

A mais perfeita musa inspiradora,

Eu sou teu céu, teus ares, tuas nuvens,

Tu és minha semente, meu germe...

Columbina, trás pra mim o meu Pierrot,

Meu Deus, quanto amor, quanta paixão!

Por que meu Pierrot me deixa aqui nesta solidão?

Quero ser também como tu, columbina,

Poder alçar grandes vôos,

Ser uma fada madrinha, uma amiga, uma rainha,

Quero ser também pro meu Pierrot toda uma constelação,

Iluminar todo o seu caminho pra chegar até meu coração,

Quero ser pra ele um sonho,

Uma verdade latente e também,

Uma mulher ardente,

Meu Deus, esse amor que pulsa em meu peito,

Só me da vontade de querer trazer de volta seus beijos,

Sei que aqui presente meu Pierrot não está,

Não posso ouvi-lo, não posso vê-lo,

Porém através da nossa mais perfeita sinergia,

Posso senti-lo como um elo enigmático.

Obs:Este belo poema é de autoria de minha querida prima Imaculada Feitosa, nossa Lalada que resolveu agora (nunca tarde) desabrochar em poesias suas inspirações...