Azim, o meu amigo
Está osso...
Mas, ainda está dando para roer.
Ver se tem carne dentro...
Nós os vira-latas somos mestres nesta arte!
Perdi todas as minhas chaves e senhas.
Nem tenho como entrar em casa.
Perdi a paciência também.
Estou sentada em frente à porta fechada, trancada!
Esperando, sem muita esperança...
Azim o duende, meu amigo invisível, para os outros, se incumbiu de encontrá-las.
Azim é um dos seres mais raros que já conheci.
Quase tão raro quanto os meus pais, os outros filhos dos meus pais, abelhas silvestres e borboletas azuis.
E eu aqui esperando, esperando!
Tudo parece estar parado comigo, menos o tempo.
Azim me diz que nós humanos somos seres esquisitos mesmo.
Sentimos o tempo, quando não estamos sonhando, como o tempo mental de uma manada no corredor, indo em direção ao matadouro...