A POBRE E A FELICIDADE

MOR

Burla-se em dar saúde

Até na educação o dever já é burlado.

Constituição é ataúde

O direito a felicidade adotado.

Se doente e infeliz

Como pedir direito a felicidade.

Só a morte por um triz

Logo partir para a eternidade.

Ser feliz passando fome

Quem garante a felicidade.

No papel já tem um nome

Com toda esta maldade.

Quando ficar doente

A quem vai procurar.

Saúde pública demente

Nem vai logo cuidar.

Decretar a felicidade

E o principal assegurar.

Seria logo a maldade

A saúde já recuperar.

São José/SC, 12 de novembro de 2010.

www.poetasadvogados.com.br

www.mario.poetasadvogados.com.br

mosnyoiram@gmail.com

Asor
Enviado por Asor em 14/11/2010
Código do texto: T2615364