O Licor
Tu jazes morta
Próxima à porta
Do meu quarto
De beber teu Sangue, já estou farto
Quero algo que me remeta ao amor...
Sim, tenho aquele Licor
Esquecido na dispensa
Porém uma dose não compensa
Toda dor que agora estou a sentir
E tu, morta, hás de convir,
Que um amante sem sua amada
Nada mais é que pobre alma desesperada,
Que deseja, acima de tudo, perder a vida
À espera do ensejo, embriago-me com tal bebida