Aos poetas pedantes
Cortem as cabeças
dos senhores das letras,
móveis medievais
cobertos de poeira.
Malditos sejam
esses poetas de antanho,
medíocres porcos estetas
em suas redomas verbais.
Morte aos sonetistas
letrados e perfumados,
cheios de inverossímeis
teorias difíceis.
Banidos sejam
esses vaidosos virtuoses,
arquitetos frustrados
de suas próprias sepulturas.
Thiago Cardoso Sepriano