VELHO ESCULTOR
MOR
De mármore era um bloco
Já bem detalhado.
Ali já estava in loco
Para ser entalhado.
A moderna ferramenta
Da serra que ali tinia.
Que ali tudo esquenta
Do cinzel a harmonia.
Do guindaste o manejo
No momento de continuar.
Com todo aquele ensejo
O grande bloco a picotar.
Que mãos habilidosas
Do rustico bloco a surgir.
Como perfume de rosas
Logo belo busto a sorrir.
Só o velho escultor
Com arrojo e coragem.
O bloco geme de dor
E surge a bela imagem.
São José/SC, 19 de novembro de 2010.
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