O QUE SABOREAR A BORDO

MOR

Os velhos tempos lembrar

Viajar de avião.

Nem hoje da de sonhar

Naquele grande vagão.

Era um pessoal seleto

Hoje virou pau de arara.

Empresário esperto

Desvirtuamento na cara.

Logo com este precinho

Logo a perder de vista.

Da empresa um carinho

Não há pobre que resista.

De bordo o dito serviço

Caiu logo no tacho.

Até já desserviço

Rapadura no facho.

Qual será a repercussão

Toda esta qualidade.

Nesta mais bela nação

Turista na banalidade.

São José/SC, 16 de novembro de 2010.

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Asor
Enviado por Asor em 20/11/2010
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