UMA BELA OPERETA
UMA BELA OPERETA
MOR
No palco tudo arrumado
A platéia bem ansiosa.
O teatro estava lotado
Todo enfeitado de rosa.
Descerrada a cortina
No desfile de entrada.
A poesia se descortina
Já numa bela opereta.
Tudo estava bem ensaiado
Da poesia amorosa.
Dedicado ao seu amado
Toda enfeitada de rosa.
De preto era mostrado
A poesia desespero.
Na fossa estava jogado
Mas parecia um enterro.
Na maior concentração
A poesia religiosa.
Numa bela encenação
Na voz da melindrosa.
Metida em mini-saia
Era a poesia fogosa.
A platéia ensaia
Calcinha cor de rosa.
Com todo aquele fogo
Vinha a poesia erótica.
Vinha mostrar de novo
Com uma nova metódica.
Uma meta a cumprir
A poesia da esperança.
Vinha a dúvida dirimir
Com toda a confiança.
Como iria cumprir
A poesia da promessa.
Na cena ali assistir
Ela estava na eça.
Logo entrou em ação
A poesia revelação.
De um grande coração
Mostrando sua paixão.
Nem seria o momento final
A poesia do beijo.
No maior arrojo virtual
Mostrando o seu ensejo.
Esta pequena opereta
Mostra a louca poesia.
Em suas várias facetas
Tudo já será profecia.
A bela platéia aplaudia
Aquela breve opereta.
Da tristeza para alegria
Mostrar uma nova faceta.
São José/SC, 21 de novembro de 2010.
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