Sem destino

Não se afobe, não

Que nada é pra já

O amor não tem pressa

Ele pode esperar em silêncio

Num fundo de armário

Na posta-restante

Milênios, milênios

No ar

Chico Buarque

Sem destino

Essa música distante

acordes evanescentes,

o coração quer esboroar

o tênue tempo.

O poema não ecoa,

o amor não tem sobejo,

arrevesado em sentimentos

encharcados no amanhã.

O poeta esta vagamundo

renitente em seu pensamento,

há muita vida para despir,

na catita poesia melancólica.

Erivelton Machado Guimarães

e-mail:erivelton@machadoeguimaraes.com.br

www.recantodasletras.com.br/autores/eriguimaraes

Ton Machado Guimarães
Enviado por Ton Machado Guimarães em 22/11/2010
Reeditado em 20/06/2016
Código do texto: T2629869
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