Verdades


A reposta para nossa aflição
Nem sempre se denotam ou acatam
Quando dela se carece suplicante
Qual um último guia de vida
 
É preciso dar tempo ao tempo
Esperar a chuva se abrandar
Após a parada do vento
E estio para ocasião advinda
 
É o estremar da estrada
Espaço sóbrio de andados pés
Recinto intranqüilo onde
Certo e errado se esbarram
E, coabitam
 
O que ora é certo e depois errado
Floresce sempre em um lado de nós
É o nosso quimérico recriado
Perpetrado dentro do olhar
E de toda voz
 
Por fim está sempre a ocasião
A motivar a oportunidade
Sem harmonia à razão do ditado

Imposto limite de verdade implícita
Do que se foi em nada
Em tempo nenhum,
grafado
Ou, em definitivo, estabelecida
 

 




AndreaCristina Lopes
Enviado por AndreaCristina Lopes em 22/11/2010
Reeditado em 06/12/2010
Código do texto: T2631021
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