Silêncio da manhã

O sol desde cedo já ardia

Anunciando mais um dia de verão

Irradiava luz e alegria

Agitando docemente o coração

A cidade despertava animada

Em ritmo gostoso de euforia

O cheiro de ar insinuava

Doce presságio na rotina

A lida foi me envolvendo

Tomando minha atenção

Depois já fui escrevendo

Cumprindo minha obrigação

Algo me intrigava sutilmente

E de pronto, não me atinei

Então assim, de repente.

Finalmente foi que notei.

Olhando de minha janela

Reconheço o sol brilhante

A manhã ainda é bela

Tudo ainda é cativante

Mas algo dentro de mim

Silenciou-se porque

Percebi então, por fim

A ausência de você!

Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de Desenvolvimento de Pessoas

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 20/06/2005
Código do texto: T26324