Peace Frog

Ergam-se os muros unificadores

de toda a paz.

Alimentem a dança dos

famintos enfileirados

no instante do abate,

num abismo esquivo

à grandes sonhos,

nas fronteiras imaginárias

e convenientes a frívolos coitados.

Em grandes posses amargas,

empoeiradas em instantes de pouca vitalidade,

ganhando vida

para que mais um podre

estenda as mãos

em virtude do orgulho,

da cegueira, do medo da vida,

dos acasos programados,

na parede do fracasso.

E sutilmente,

a paz vai fazendo

mais uma vítima...