Desilusão

Em minha face obscura existente

Transcrevo sempre de forma pura e inocente

Escondendo minha pútrida mente

De atitudes promíscuas e doentes

Por meio de fugas tornei-me atraente

No império de ilusões e de serpentes

Onde um homem de sessenta e um anos de repente

Ensina-me com sua sabedoria e amor ardente

Dele reconheci minha carência paterna saliente

Que me levou a deslealdade e atos indecentes

Ao desequilíbrio estou eu tão perdidamente

Na desilusão nos meus vinte e um anos recente

Estro de Mulher
Enviado por Estro de Mulher em 13/10/2006
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