VERDE DOS MEUS AMORES.
Manoel Lúcio de Medeiros.
Como me deleito em te contemplar,
Tapete verde do meu verso,
Como é belo te olhar, cor de esperança!
Na terra, vida do universo!
Verde que cobre vales e montanhas,
Prados, cerrados, montes, horizontes!
Paraíso do reino vegetal! Verde natural!
Coroa de sombra, pasto do rural!
Tinta que descansa meus olhos,
E me enche de esperança e amor!
Que reverdece o planeta,
Em cada aurora que o sol vislumbra!
Verde que alimenta o ecossistema,
Verde que enriquece a digestão!
Verde que se transforma em cores,
Verde dos meus amores!
Verde que se transforma em flores!
No jardim de casa, e do coração!
Verde dos meus frutos,
Da minha canção!
Verde das minhas matas,
Verde das minhas paisagens,
Verde das minhas passagens!
Onde encontrei meu amor!
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