Sou o sopro do Dragão.
Sei bem quem eu sou
Sei em que caminho estou
Não dou ouvidos ao falso moralismo
Eu rasgo o verbo e digo o que penso
Não tenho tempo para hipocrisia
Não aceito ser escrava de ninguém
Nem sou senhora de um domínio
Tenho meus ideias e luto por eles até o fim
Vou viajando por entre abismos e florestas densas
As vezes sinto que a é própria fé que destrói
Sou tempestade,metal,relâmpagos e trovões
Sou o ouro que reluz no fundo do rio
Quem sabe seja a esfinge mordaz
Ou até mesmo o dragão voraz
Buscando as virtudes dos bons
Andando nesta terra que não é só minha
Olhando o céu,a lua e suas estrelas
Distorcendo acordes violento com minhas mãos
Devorando sem pressa o conhecimento que me dão
Vou fugindo do conto de fadas
Não tenho vocação para ser princesa
Tranquei meus sonhos e tesouros
Em meu porão
Joguei a chave fora
Minha jornada é longa
Não a tempo para futilidades
Eu sou mais que os olhos podem ver
Sou o sopro do dragão
Sou a espada em sua mão
E o escudo prateado em teu coração...