Sou o sopro do Dragão.

Sei bem quem eu sou

Sei em que caminho estou

Não dou ouvidos ao falso moralismo

Eu rasgo o verbo e digo o que penso

Não tenho tempo para hipocrisia

Não aceito ser escrava de ninguém

Nem sou senhora de um domínio

Tenho meus ideias e luto por eles até o fim

Vou viajando por entre abismos e florestas densas

As vezes sinto que a é própria fé que destrói

Sou tempestade,metal,relâmpagos e trovões

Sou o ouro que reluz no fundo do rio

Quem sabe seja a esfinge mordaz

Ou até mesmo o dragão voraz

Buscando as virtudes dos bons

Andando nesta terra que não é só minha

Olhando o céu,a lua e suas estrelas

Distorcendo acordes violento com minhas mãos

Devorando sem pressa o conhecimento que me dão

Vou fugindo do conto de fadas

Não tenho vocação para ser princesa

Tranquei meus sonhos e tesouros

Em meu porão

Joguei a chave fora

Minha jornada é longa

Não a tempo para futilidades

Eu sou mais que os olhos podem ver

Sou o sopro do dragão

Sou a espada em sua mão

E o escudo prateado em teu coração...

Bêlit
Enviado por Bêlit em 26/11/2010
Código do texto: T2638481
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