Flagelo d’alma

A morte impõe seu panorama a cada hora

Sorte se morre duas vezes

Na carne, que incuba a alma

Alma, que comprime a dor

Dor que brinca no tempo

Nome que se dilata em emergir em seu prefaciar

Antes fosse, ter sete vidas

Nos tropeços dos dias

Viver a parábola de sempre cair em ortostático

Zombar da noite

Como um gato vadio, perambulando em bares e em muros em muros

No pardo da noite

Mas a morte te cerca

Nas luzes da cidade

No silêncio da noite

No aceno das horas

Até o exercer do cansaço da carne

No fechar das pálpebras cansada de testemunhar a morte

ROSSOYS
Enviado por ROSSOYS em 29/11/2010
Reeditado em 29/11/2010
Código do texto: T2644426
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