Na minha jangada me deito

Na minha jangada me deito

E lá deixo levar

Na corrente sem corrente

Do rio que está a secar

Agora só resta lama

Da água que lá morou

Nas margens já não há arvores

Porque o tempo, as derrubou

Na minha jangada me deito

E lá me deixo levar

Pelo vento que vai soprando

Sempre sempre, sem parar

Na minha jangada me deito

Até onde, me levar...

Mário Margaride
Enviado por Mário Margaride em 15/10/2006
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