pressentimento e dor

Ainda que eu derramasse um mar dos meus olhos

não poderia arrancar a dor da tua ausência

Eu que às vezes pressinto a morte e vejo no escuro

até à alma que se esconde por detrás do ser

que se esconde

se esconde

esconde

- não falo com ironia ou alguma soberbice -

não sei mais o que fazer com tanta angústia

não quero deixá-la ir - a angústia -

tampouco devo permitir que demore por cá

pois que o meu peito ainda sangra a tua ida

e o portal continua aberto a outros caros amores!

Suzane Rabelo
Enviado por Suzane Rabelo em 02/12/2010
Reeditado em 06/06/2011
Código do texto: T2648720