pressentimento e dor
Ainda que eu derramasse um mar dos meus olhos
não poderia arrancar a dor da tua ausência
Eu que às vezes pressinto a morte e vejo no escuro
até à alma que se esconde por detrás do ser
que se esconde
se esconde
esconde
- não falo com ironia ou alguma soberbice -
não sei mais o que fazer com tanta angústia
não quero deixá-la ir - a angústia -
tampouco devo permitir que demore por cá
pois que o meu peito ainda sangra a tua ida
e o portal continua aberto a outros caros amores!