ZANGÃO NUNCA SERÁ REI
MOR
Seria mesmo uma loucura
Depois de oito anos.
Na rua da grande amargura
Ferir outros decanos.
Seu tempo já se findou
Para o bem ou para o mal.
Outro tempo imaginou
Nunca mais será tudo bem igual.
Ficar só sonhando no escuro
Nem tudo será real.
O tempo já será muito duro
Só abelha produz mel real.
Para alimentar sua rainha
Zangão não pensa em ser rei.
Continua sua triste vidinha
Quieto até quando não sei.
Daquele trabalho coletivo
O povo nada aprendeu.
Sempre unido e produtivo
Só o mel sempre comeu.
Zangão sempre teremos
De quem trabalha aproveitar.
É tudo o que veremos
De quem não quer descansar.
São José/SC, 4 de dezembro de 2010.
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