UM SALTO VIRTUAL
MOR
Na calada da noite
Naquele melindroso sonho.
Nem seria um afoite
Se não fosse tão medonho.
Descendo a bela catarata
Num salto fenomenal.
Num vôo extra camerata
Daquele sonho virtual.
Sinal de uma partida
O borbulhar apreciando.
As ondas ali parida
O mundo ia acabando.
Daquele sonho o deslumbrar
Atirei me na correnteza.
Ainda bem que sabia nadar
Era o que tinha de certeza.
Acordei tão assustado
Logo da cama saltei.
Nem estaria no estado
De quando ali eu deitei.
São José/SC, 8 de dezembro de 2010.
www.poetasadvogados.com.br
www.mario.poetasadvogados.com.br
mosnyoiram@gmail.com