Terno Amor




No dia em que em ti já não mais houver
a chama da paixão que te arde e conduz,
dá-me ainda, em teu silêncio te ouvir
e, ao teu sentir: que me aponta uma luz.

Quando teus passos para mim, se calarem,
e para um outro lado tomarem nova direção,
ainda me lembres, suplico: mesmo em silêncio.
Seja-me a tua lembrança: ´inda lume, clarão.

Nessa lassidão em que hoje se/me apresenta
amar teus olhos não é nem mesmo o começo.
É antes disso, uma necessidade instintiva.
É  luz criadora, d´onde sempre me aqueço.








 
 
 







AndreaCristina Lopes
Enviado por AndreaCristina Lopes em 09/12/2010
Reeditado em 19/07/2011
Código do texto: T2662106
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