Paradoxovendoguarda-chuva
Um paradoxo do cotidiano
Escrevo a minha mais bela poesia,
E, parado percebo, está chovendo, quão feia é esta vida!
Um paradoxo do destino
Sou feliz na utilização das palavras. Sou profundo.
E meus olhos marejados mostram, que tristeza com o mundo!
Um paradoxo da vida
O sol brilha esplendoroso, quando escrevo,
E nublado fica o céu, tempestade, ao fim do poema chego!
Um paradoxo do amor
Vendo guardas-chuva, lindos, resistentes e arrojados,
E vendo a chuva cair, sem abrigo, estou todo ensopado!