Paradoxovendoguarda-chuva

Um paradoxo do cotidiano

Escrevo a minha mais bela poesia,

E, parado percebo, está chovendo, quão feia é esta vida!

Um paradoxo do destino

Sou feliz na utilização das palavras. Sou profundo.

E meus olhos marejados mostram, que tristeza com o mundo!

Um paradoxo da vida

O sol brilha esplendoroso, quando escrevo,

E nublado fica o céu, tempestade, ao fim do poema chego!

Um paradoxo do amor

Vendo guardas-chuva, lindos, resistentes e arrojados,

E vendo a chuva cair, sem abrigo, estou todo ensopado!

João Valio
Enviado por João Valio em 17/10/2006
Código do texto: T266238