NO SEU DIA
PALHAÇO E O POETA
MOR
Palhaço no picadeiro
Poeta com caneta e papel
Ali mesmo é o seu terreiro
Do palhaço faz o seu rapel.
Na beleza do seu dia
Faz sorrir a petizada.
Da tropicada se valia
De adulto acompanhada.
E o poeta vai descrevendo
Do belo cenário vem a cena.
Com seu choro comovendo
Sempre usando sua velha pena.
Palhaço entristecido
Poeta fica atento a outro momento.
Num choro bem comovido
Receber a noticia, da mãe o falecimento.
Que a tristeza do palhaço
A platéia fazia rir.
O poeta no compasso
A poesia há redigir.
São José/SC, 10 de dezembro de 2010.
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