BELOS PALMITOS

MOR

Palmito madeira bendita

Era madeira uma geração.

Hoje mesmo ninguém acredita

Foste a gostosa alimentação.

Daquele imigrante suado

Quando, em casa já chegava.

De ter muito labutado

Com ele se alimentava.

Era a carne do imigrante

Sua fome logo saciava.

No ano a todo o instante

Que o dia-a-dia ensinava.

Hoje ainda vives esbelto

Nas cercanias das cidades.

Num lugar bem esperto

A mostrar sua vaidade.

Em belos bosques bem verdejantes

Nas trilhas de um hotel fazenda.

Cativas todos os visitantes

Como sendo a mais bela prenda.

São José/SC, 13 de dezembro de 2010.

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Asor
Enviado por Asor em 14/12/2010
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